terça-feira, 24 de novembro de 2015

Abuso e desrespeito com os moradores

O descaso dos proprietários de terrenos no Rio Vermelho, com as calçadas de seus respectivos imóveis, reflete o abuso e o desinteresse dos mesmos em relação a pedestres, vizinhos e moradores em geral. Além do mato, que toma conta dessas áreas vazias - os proprietários nunca aparecem para fazer manutenções periódicas -, os terrenos servem para descarte de lixo; desde piscinas velhas e eletroeletrônicos, até móveis quebrados e lixo orgânico. Tudo isso coloca em risco a integridade dos moradores, pois a chegada do verão e das temperaturas mais elevadas favorece a desintegração rápida desses materiais.

Na Servidão Caminho das Orquídeas, por exemplo, há terrenos cobertos de mato, que invade as calçadas e atinge a via, impedindo que pedestres transitem pelo local, tolhendo um direito que é de todos. Inclusive, utilizar calçadas não é prática usual para a maioria dos moradores no Rio Vermelho, que se acostumaram a caminhar perigosamente pelo costado da via. O fato é que quase não existe calçada em muitas transversais da rua Cândido Pereira dos Anjos. Os terrenos que parecem abandonados pelos proprietários são limpos pelos próprios vizinhos, que temem a proliferação de caramujos, roedores, mosquitos, moscas e até cobras.

Como essas situações se mantém e se multiplicam perguntei para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMDU), se havia algum tipo de fiscalização ou um disque-denúncia para situações como esta, que sirva de apoio aos moradores. A secretaria não respondeu. Assim, não se sabe a quem recorrer,  ou se há algum tipo de controle que iniba tais desmandos.

É importante que o servidor público se lembre que está ocupando um cargo a serviço da comunidade, que é quem lhe paga o salário, via impostos, para ter certas garantias, como por exemplo: limpeza do entorno onde habita, serviços que recebam reclamações, se necessário, fiscalização, enfim, recursos que ofereçam segurança e dignidade aos moradores. No caso das calçadas, o de poder usá-las, daí estarem desobstruídas; e para aqueles que "vizinham" terrenos baldios a certeza de não terem sua propriedade invadida por ratos e até cobras.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Retomada

Hoje, depois de mais de seis meses sem escrever, decidi romper o silêncio e retomar o blog. Farei isso contando o que aconteceu neste período sem postagens. 

O que me afastou do trabalho foi um certo desencanto pelos resultados do que estava fazendo, as dificuldades foram me vencendo - isso não pode acontecer, não por tanto tempo - e acabei me rendendo ao desânimo.

Porém, cada vez que saia para caminhar pela rua Cândido Pereira dos Anjos e via todas as coisas que seguem acontecendo neste pequeno trecho do Rio Vermelho, sentia vontade de retomar o blog.

Por exemplo, as calçadas seguem inacabadas ou nunca foram feitas, os haras continuam com a cerca colada na via e pouco adiantou a prefeitura determinar prazo e ameaçar com multas. O cenário pouco mudou. Muitas esquinas da via seguem sendo depósitos de lixo, tanto orgânico como de todos os tipos, e nada acontece. 

Outro trabalho que começou a ser feito, de renovação e instalação de novos  abrigos de ônibus nunca foi concluído e as coberturas seguem sendo de tipos variados. Isso demonstra desleixo e descaso. 

A situação de tráfego na via segue confusa. Os cavaleiros a galope em seus cavalos asssustados correm entre carros, bicicletas e pedestres. Caminhar ali é risco certo de atropelamento.

E o barulho? Há som alto saindo das casas, dos automóveis; e os vendedores  nos seus alto-falantes extrapolam e a qualquer hora do dia vendem ovos, produtos de limpeza, convidam para o baile, a balada e até para a reunião da escola.  

Poderia descrever muitas outras cenas abusivas mas o relato demonstra o que me fez ter vontade de voltar a compartilhar situações cotidianas que incomodam e que podem mudar e fazer a vida no Rio Vermelho valer muito mais a pena.

Gostaria muito de contar com a participação das pessoas que acompanham o blog, opinando, sugerindo e, inclusive, escrevendo aqui neste espaço sobre o que acharem importante. Afinal, o blog é de todos!


 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Descaso, lixo e ratos


Há quase uma semana as ruas do Rio Vermelho estão tomadas pelo lixo. O caminhão da Comcap circula pelos bairros turísticos da ilha, mas não passa pelas transversais do Rio Vermelho desde o dia primeiro do ano. Um email enviado por este blog para a assessoria de imprensa da empresa no dia 27 de dezembro, quando o bairro já enfrentava problemas com a coleta do lixo, sequer foi respondido...

A mensagem abaixo foi enviada hoje:

Simplesmente absurdo o que acontece no Rio Vermelho - o lixo de quinta-feira, dia primeiro de janeiro, segue nas ruas, deteriorado, fedorento, às moscas e ratos - é um verdadeiro atentado à saúde pública.

Enquanto isso, Canasvieiras, por exemplo, recebe diariamente caminhões novos da Comcap que recolhem muitos e muitos sacos de lixo, toneladas eu diria, deixados por pousadas, hotéis, bares e restaurantes. É de espantar o contraste... Aqueles que trabalham lá e em outros bairros "turísticos" e vivem no Rio Vermelho, observam a coleta de resíduos passar e quando voltam para casa se deparam novamente com o lixo da rua em que moram intacto, há dias e dias.

Na condição de empresa responsável por zelar pela limpeza e pela saúde dos moradores de Florianópolis o que a Comcap tem a dizer para uma situação esdrúxula e lamentável dessas? Sim, porque os moradores do Rio Vermelho são cidadãos iguais aos demais e merecem respeito por parte do município e de seus prestadores de serviço. Esperamos urgentemente uma resposta plausível e objetiva por parte da Comcap.

Talvez a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, só tome conhecimento deste email amanhã, dia seis de janeiro. E quem sabe até lá o caminhão da Comcap já tenha tido tempo de recolher o lixo acumulado nas ruas do Rio Vermelho há quase uma semana em servidões como a das Acácias, das Orquídeas, do Arvoredo etc... Mesmo assim é importante que a Comcap responda aos moradores do bairro, o que será publicado neste blog.



terça-feira, 18 de novembro de 2014

Estrada no Morro da Vargem Grande poderá ser pavimentada, mas só em um futuro imprevisível



Muito se fala em "mobilidade urbana", mas na hora de fazer melhorias que realmente previnam as péssimas condições de tráfego em Florianópolis, principalmente no período de verão, as decisões são lentas. Cercadas de muita burocracia as resoluções andam devagar, a revelia da necessidade dos moradores locais e também dos turistas que aqui vêm passar férias.

Asfalto ruim no início da pista
A Estrada Cristóvão Machado de Campos, no morro da Vargem Grande, é um exemplo disso. Esta via, por onde passam muitos carros e motos diariamente, significa um atalho de oito quilômetros para os moradores do Rio Vermelho que vêm do centro e do sul da ilha. Em toda a estrada há iluminação pública e também trechos asfaltados no início dos dois acessos - pela Rodovia João Gualberto Soares e pela SC 403. Porém, na maior parte da via há buracos, pedras e muita poeira. Os motoristas, sem exceção, reclamam das péssimas condições da estrada que resulta em danos ao veículo além de não oferecer segurança.

 Consultada sobre a possibilidade de pavimentação desta Estrada, a Secretaria Municipal de Obras garantiu que a iniciativa consta do plano diretor do município, mas deve ser executada somente no futuro. "Não há previsão de quando isto será feito, pois se a obra for realizada sem o conceito adequado pode incentivar invasões. O projeto também exige cuidados a fim de não potencializar o fluxo de veículos no local", diz o secretário de Obras, engenheiro Rafael Hahne.
 
Enquanto a obra não acontece a secretaria procura manter em dia, na medida do possível, as condições da Estrada Cristóvão Machado de Campos para o tráfego de veículos. Volta e meia solicita à intendência do bairro que realize vistorias e manutenções no local. "Reconhecemos a importância deste trecho para a mobilidade, porém, para uma futura drenagem e pavimentação terá de ser solicitado um estudo e projeto rigorosos, em decorrência do impacto ambiental que o local sofrerá com a pavimentação da via pública", explica Hahne.


Portão se abre para lugar nenhum
Há boa vontade e preocupação, sem dúvida, em manter ambas as partes satisfeitas - moradores que já habitam na região e condutores de veículos, principalmente moradores do Rio Vermelho, que optam pelo trajeto - mas é preciso que a secretaria esteja atenta, por meio de fiscalização rigorosa, à proliferação de casas no local que igualmente acabam por interferir no meio ambiente causando o tão temido efeito negativo.

 
 
 

 

sábado, 18 de outubro de 2014

Não deixe o lixo na calçada

Lixo não recolhido, sacos de dejetos empilhados em frente à residência são coisas que incomodam e irritam qualquer pessoa. Porém, mais uma vez isto aconteceu em algumas ruas do Rio Vermelho neste sábado (18), quando o caminhão da Comcap não passou e o lixo ficou a deriva. Segundo informações da assessoria de imprensa da Comcap, somente na próxima terça-feira será feita a coleta. Até lá é importate que os moradores mantenham os sacos de resíduos dentro das lixeiras ou, os que tiverem, em contentores, a fim de preservar a limpeza e a ordem nas vias.

A Comcap informou ainda que o transtorno ocorreu devido a uma exigência do Sindicato dos Garis que, em acordo coletivo, definiu a necessidade de que cada caminhão circule com três garis. A falta de um destes profissionais em um dos quatro roteiros existentes para a coleta de lixo no Rio Vermelho, exigiu que outro gari fizesse a substituição e tal manobra atrasou o roteiro do caminhão fazendo com que 80% do percurso ficasse sem coleta.

 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Calçadas são alvo de fiscalização pela prefeitura de Florianópolis


Há 51 anos o município de Florianópolis dispõe da Lei das Calçadas http://cm.jusbrasil.com.br/legislacao/1016660/lei-605-63. Na segunda quinzena do mês de setembro deste ano a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimeto Urbano (SMDU) comunicou os proprietários e inquilinos de imóveis, cujas calçadas estejam em desacordo com os padrões estabelecidos, sobre a necessidade de providenciarem seus passeios sob pena de receberem uma multa de R$ 1,8 mil.
 
Os moradores de uma das mais importantes e problemáticas ruas de acesso e tráfego no Rio Vermelho, a Cândido Pereira dos Anjos - com grande movimento de veículos (caminhões, ônibus, carros), pedestres, bicicletas, carroças e cavalos, com seus respectivos cavaleiros bem apressados no comando da rédea - não poderão mais fugir à regra e terão de se adequar aos padrões da velha lei, colocada em prática mais uma vez de maneira rígida. Segundo informações da SMDU, por determinação do Ministério Público de Santa Catarina, todos os proprietários de imóveis têm de concluir as obras de implantação de calçadas na parte frontal de suas propriedades, sob pena de pagar multa. Na Cândido Pereira dos Anjos foram notificadas 189 residências, casas comerciais e haras que tem até 30 de novembro para cumprir a determinação. No caso de descumprimento da lei e não pagamento da multa, esta terá o seu valor dobrado e se novamente não for paga será posta em dívida ativa sujeita a cobrança judicial. 

Algumas situações esdrúxulas na via: pedestre não tem espaço, cercas avançam excessivamente, cavalos e cavaleiros são risco iminente, usuários de ônibus aguardam o coletivo em meio a muito mato...
 
Para muitos residentes no entorno e em servidões próximas à rua Cândido Pereira dos Anjos a determinação é muito bem vinda. "Bem feito, quem sabe com calçadas em toda a extensão da rua as pessoas utilizem o espaço para trafegar e corram menos risco de vida", comenta a costureira Rosália Bezerra, que tem um ateliê de costura no "Travessão". A cuidadora de cães e gatos, Ana Paula Ely, também comemora o cumprimento da legislação, "pessoas e animais terão espaço para caminhar, o que hoje é bem restrito nesta rua super movimentada", diz.

Obras irregulares - A SMDU avisa que o trabalho de melhoramento do espaço urbano em Florianópolis inclui também fiscalização rígida e punição devida a obras irregulares. No ano passado o órgão emitiu 2.190 autos de infração a responsáveis por obras que não estão de acordo com o plano diretor local. Em 2012, 1.339 residentes foram comunicados neste sentido e no ano anterior 1.617.
Muro engoliu poste de iluminação pública
"Não basta apenas ter um Plano Diretor atual e moderno, é preciso respeitá-lo", diz o secretário da pasta, Dalmo Vieira Filho. A fiscalização é feita por 18 fiscais do setor de fiscalização de obras da SMDU, que percorrem os bairros a fim de detectar irregularidades. Os moradores que desejarem entrar em contato com a equipe de fiscalização podem ligar para o telefone 3251-4951 ou entrar em contato pelo site http://www.pmf.sc.gov.br/ouvidoria

A compra de um terreno em Florianópolis também requer muita atenção por parte do comprador, que deve exigir escritura e consulta de viabilidade, esta podendo ser requerida no Pró-Cidadão. No PC o futuro residente entrará com o pedido de aprovação do projeto e, na sequência, do alvará do imóvel. Conforme informações da SMDU, em 2013 foram demolidas 34 obras que não atendiam às exigências previstas na legislação.

 

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Brincando como antigamente

 
 
Que adulto não lembra com carinho as brincadeiras da infância? A oportunidade para matar a saudade e brincar com os filhos, amigos e com outras crianças é neste domingo, dia 12 de outubro - Dia Nacional da Criança - no terreno da Capela Santa Rita, entre as servidões Caminho das Orquídeas e Caminho do Arvoredo. Traga seus filhos e participe desta grande festa, que começa as 14 horas.